Lula é o grande favorito para 2026
Defendo uma grande coalizão nacional para que Jair Bolsonaro dispute 2026. Com sua liderança e um governo de transição, o Brasil estará pronto em 2030 para uma nova geração de líderes
Lula é o grande favorito para 2026
Com a condenação e inelegibilidade de Jair Bolsonaro, abriu-se caminho para que Lula se torne o grande favorito nas eleições presidenciais de 2026. As pesquisas — mesmo carregadas de viés — já apontam o petista à frente de seus possíveis adversários. Sem Bolsonaro, a direita, apesar de contar com bons nomes, ainda não demonstra a densidade eleitoral necessária para vencer.
Por que Lula é o favorito?
Estrutura partidária: O PT conta com capilaridade, sindicatos, ONGs, parte expressiva da imprensa, artistas e intelectuais. Todos coesos em torno de Lula. Além disso, o partido já demonstrou habilidade em usar a máquina pública em períodos eleitorais.
Herança econômica: Lula recebeu uma “herança bendita”, fruto de seis anos de reformas (2016–2022), que permitiram à economia resistir aos equívocos da atual equipe econômica.
Avaliação razoável: Apesar do viés das pesquisas, a aprovação de Lula não é tão ruim quanto muitos acreditam.
Gastos públicos: O governo liberou a gastança. Esse aumento de despesas cria um problema fiscal severo para o futuro, mas garante popularidade no curto prazo, especialmente em 2026.
O pacote da popularidade
Até o fim de 2025, o governo planeja:
Isentar ou reduzir a conta de luz para 60 milhões de pessoas, transferindo o custo para o restante da população.
Ampliar o vale-gás, adicionando quase 10 milhões de famílias ao programa.
Expandir a faixa de isenção do Imposto de Renda, com impacto bilionário para União, estados e municípios.
Aumentar subsídios ao transporte urbano.
Reajustar benefícios sociais e o salário-mínimo.
Além disso, governadores que disputarão eleições também aumentarão gastos. O resultado será uma explosão fiscal em 2026 — mas a conta só será cobrada em 2027, depois das eleições.
A direita sem Bolsonaro
No campo da direita, os nomes mais prováveis são Eduardo ou Michelle Bolsonaro, alguns governadores (Caiado, Zema, Tarcísio, Ratinho Jr.) e o candidato X.
Minha avaliação é simples: assim como o sistema impediu Jair Bolsonaro, também impedirá Eduardo ou Michelle. Restará, portanto, a disputa entre governadores e esse candidato outsider.
O problema é que governadores, por mais competentes que sejam, carregarão o estigma de “candidatos do sistema”: amplo apoio partidário, tempo de TV, establishment — justamente aquilo que os eleitores de direita rejeitam. O destino deles pode ser o mesmo de Geraldo Alckmin em 2018. Nesse cenário, o candidato X, com discurso anti-sistema, ganhará força e deve chegar ao segundo turno.
Quem é o candidato X?
Ainda não sabemos. Mas até março de 2026 ele surgirá: alguém com discurso firme em segurança pública, defensor de valores conservadores e da liberdade de mercado. Um perfil mais próximo de Bukele que de Milei. Quando esse candidato aparecer, se tornará o depositário da esperança da direita. Pode ser um estadista ou apenas mais um populista, mas será ele quem enfrentará Lula no segundo turno.
A necessidade de Bolsonaro em 2026
Por tudo isso, defendo uma grande coalizão nacional que permita Jair Bolsonaro disputar as eleições de 2026. Com sua liderança e um compromisso claro de governo de transição — voltado para a consolidação fiscal, reformas pró-mercado e pacificação nacional — o Brasil terá condições de se preparar para 2030.
Em 2030, poderemos finalmente entregar o país a uma nova geração de líderes, com as contas públicas em ordem, um ambiente político pacificado e pronto para um ciclo sustentável de crescimento econômico.


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