Pergunta aos assinantes do Estadão: vocês pagam para sustentar perseguição ideológica?
Coluna de opinião chama adversários políticos de “dejetos da democracia” destilando ódio, desumanizando oponentes políticos e reclamando que isso não basta para os ELIMINAR da vida nacional
Ler a coluna de opinião do Estadão publicada em 13/09/2025 foi simplesmente assustador. Sob o título “Bolsonaro, um cadáver insepulto”, o texto já começa descrevendo adversários políticos como “dejetos da democracia”. A frase completa é reveladora do que está em jogo: não se busca apenas condenação — busca-se a eliminação de vozes dissidentes da vida pública. O trecho que abre a coluna diz textualmente:
“A condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado não significa que esses dejetos da democracia tenham sido eliminados da vida nacional.”
Em seguida, o autor insiste: “(...) a tropa liberticida pretende continuar a atazanar os brasileiros, criando sucessivas crises institucionais e prejudicando o Brasil, com o objetivo último de desmoralizar a democracia”.
Trata-se de retórica que desumaniza adversários e transforma divergência política em motivo para exclusão social e política. Esta linha editorial ecoa exatamente no momento em que o mundo — e, em particular, a opinião pública — ainda repercute a morte de Charlie Kirk nos Estados Unidos, o que torna o tom do texto ainda mais insensível e perigoso.
Pergunto então aos assinantes do Estadão: vocês aprovam financiar a publicação de textos que promovem o ódio, que reduzem pessoas a “dejetos” e alimentam a intolerância? Vocês compreendem que esse tipo de linguagem não debate ideias — deslegitima e desumaniza pessoas que pensam diferente, e, ao fazê-lo, empobrece o debate público e aumenta o risco de violência política?


O estadão virou pior que papel higiênico…